Para professor da USP, o teste é promissor e pode levar ao desenvolvimento de novas drogas
O Alzheimer, principal causa de demência em idosos, começa a se desenvolver muitos anos antes da manifestação dos primeiros sintomas. A doença degenerativa está ligada ao acúmulo de placas da proteína tóxica amiloide. Em busca de diagnóstico e tratamento efetivos, pesquisadores australianos e japoneses estão desenvolvendo um exame de sangue simples e barato que identifica com precisão o aumento dessas proteínas e pode detectar o Alzheimer com antecedência.
O professor Vitor Tumas, do Setor de Distúrbios do Movimento e Neurologia Comportamental do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, acredita que esse teste será muito importante para os estudos clínicos e o desenvolvimento de novas drogas. A princípio, o Alzheimer é difícil de diagnosticar e o exame de sangue trará maior certeza sobre o estágio da doença.
Tumas também esclarece que o problema não está ligado somente à perda de memória, pode gerar alterações cognitivas e comportamentais (como agressão). A pessoa idosa mantém sua personalidade, mas já não consegue controlar os limites, o que pode gerar muitos transtornos para o dia a dia do paciente. Com informações da USP