O dia 27 de novembro foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Uma data importante para lembrar a sociedade de que a prevenção e o diagnóstico precoce são os primeiros passos para vencer a doença.
O outubro rosa e novembro azul alertaram para os casos que mais afetam a saúde do homem e da mulher. Ainda com todas as campanhas é cada vez maior o número de casos de câncer no Brasil e no mundo.
O câncer em números
São 32 milhões de pessoas vivendo com câncer hoje no mundo. Todos os anos mais de 14 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer, sendo que mais de 8 milhões morrem em decorrência da doença.
Apenas no Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima em 580 mil o número de casos novos todos os anos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de novos casos de câncer continuará aumentando. Se medidas efetivas não forem tomadas, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030, sendo que 2/3 das vítimas vivem nos países em desenvolvimento.
Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, mas nem todos ocorrem na população com a mesma frequência. Entre os tipos mais frequentes em nosso país, podemos citar o câncer de próstata, de mama feminino, de pele, do colo do útero e a leucemia.
Mas o melhor tratamento para minimizar os impactos do câncer são a prevenção e o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a doença for detectada maiores são as chances de cura e menor o impacto na vida das pessoas.
Há dois tipos de câncer que possuem tecnologias disponíveis para diagnóstico através da metodologia de biologia molecular, a leucemia e o câncer de colo de útero.
Leucemia
A leucemia tem uma das maiores taxas de mortalidade entre pacientes com câncer. Segundo o INCA, a estimativa era de mais de 10 mil novos casos apenas em 2016. Mais de 95% desses pacientes apresentam uma anormalidade genética adquirida conhecida como o cromossomo Philadelphia.
O cromossomo Philadelphia é o resultado de troca de material genético entre dois cromossomos diferentes que depois formarão um único cromossomo, assim essa translocação (troca) recíproca de material genético entre os genes ABL no cromossomo 9 e o BCR no cromossomo 22, formam o gene quimérico BCR/ABL.
Esse “erro” durante o processo de cópia e divisão das células resulta nesse novo cromossomo causador do câncer. A mutação leva a uma produção anormal e desenfreada de glóbulos brancos, causando a leucemia.
Biologia molecular para o diagnóstico da leucemia
O kit de Oncologia da XGEN permite realizar a detecção e quantificação dos transcritos do gene BCR-ABL p210 e p190 relacionados à leucemia. Devido à alta sensibilidade e especificidade da técnica de amplificação de ácidos nucleicos por PCR em Tempo Real o teste é indicado tanto na fase inicial da doença quanto para o monitoramento da Doença Residual Mínima, a qual define a percentagem de células neoplásicas que estão presentes no organismo afetado durante as diferentes fases do tratamento.
Outra grande vantagem é que a aquisição de sangue periférico é realizada por meio de um procedimento de menor complexidade e transtorno ao paciente, se comparada à punção de ossos chatos para a obtenção de medula óssea. Por isso, a monitorização da resposta molecular por meio de PCR em sangue periférico tem sido recomendada pelos especialistas no acompanhamento da leucemia.
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Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero está diretamente relacionado com a infecção pelo HPV. O HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo todo e pode ocasionar uma grande variedade de lesões na região anogenital.
O HPV está envolvido em aproximadamente 100% dos casos de câncer do colo do útero, com percentual menor em outros locais: 85% dos casos de câncer de anus, 40% de vulva, 70% de vagina e 50% de pênis; 35% de orofaringe, 10% de laringe e 23% de boca.
O grande fator de risco envolve principalmente as mulheres, causando 530.000 casos de câncer de colo uterino e 275.000 mortes pela doença por ano, sendo os tipos 16 e 18 responsáveis por aproximadamente 70% dos casos.
O exame Papanicolau, realizado como teste preventivo, analisa as alterações locais que podem ser causadas pelo vírus, porém não é eficiente na identificação do HPV e sua tipagem. Outros sistemas de detecção de HPV não identificam os genótipos específicos presente na amostra e seus resultados têm uma utilidade limitada, pois só podem ser relatados como positivos ou negativos.
Teste para detecção e genotipagem de 36 tipos de HPV
O teste com tecnologia inovadora da XGEN para HPV realiza a detecção simultânea e genotipagem de 36 diferentes tipos de HPV através de uma PCR seguida de hibridização reversa, utilizando um chip.
Cada padrão nesse chip está relacionado a um tipo de HPV, identificando tanto os tipos de alto risco (oncogênicos) quanto de baixo risco (lesões anogenitais benignas e lesões intraepiteliais de baixo grau) simultaneamente.
Esta tecnologia possui uma sensibilidade muito alta para detecção de HPV e pode ser realizada em um curto espaço de tempo comparando com outros sistemas, reduzindo o total de processamento de horas para minutos.
O tempo médio entre a infecção pelo HPV de alto risco e o desenvolvimento do câncer cervical pode levar até 20 anos. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas no estágio inicial é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
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XGEN – Diagnóstico Molecular por PCR em Tempo Real
Comercializado por Biometrix Diagnóstica
0800 726 0504
(41) 2108-5250
*Com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer) e OMS (Organização Mundial da Saúde).