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As infecções por C. difficile representam uma das causas mais comuns de diarreia associada aos cuidados em saúde, e são responsáveis por uma significativa taxa de morbidade e mortalidade no mundo1. Entretanto, um quadro de diarreia também pode levar a diagnósticos inconclusivos para C. difficile, agravando uma série de problemas, entre os quais o uso inadequado de antibióticos. A detecção rápida e precisa da infecção ativa no organismo é determinante para preservar a saúde do paciente e de todo o ambiente hospitalar.
Hoje, sabe-se que os sintomas dessas infecções são provocados por toxinas que diferenciam os pacientes com infecção ativa daqueles chamados carregadores, que foram colonizados pela bactéria e chegam a ser até 10 vezes mais frequentes2. Em muitos casos, os pacientes carregadores apresentam diarreias por causas diversas e conseguir diferenciá-los evita tratamentos desnecessários. Ao contrário do esperado, o uso de antibióticos nesses indivíduos pode desencadear uma infecção patogênica por C. difficile.3,4
Entre os dias 18 e 24 de novembro, a World Health Organization (WHO) chama a atenção para a conscientização sobre a resistência antimicrobiana, um problema de ordem global, que tem no uso excessivo de medicamentos, incluindo os antibióticos, uma das suas causas mais graves.
Em estreita relação com esse tema, o teste de ensaio imunoenzimático rápido C. DIFF Quik Chek Complete®, presente no portfólio de soluções diagnósticas da Abbott, detecta simultaneamente nas amostras o antígeno glutamato desidrogenase (GDH), que mostra a presença de bactérias no organismo, e as toxinas A e B, que são as causadoras da infecção ativa. Essa completa detecção segue a mais recente recomendação do guideline da ESCMID5, fornecendo resultados confiáveis de C. difficile em menos de 30 minutos.
Os testes imunocromatográficos, mesmo os que possuem detecção simultânea de GDH e Toxina, são mais suscetíveis a resultados inconsistentes por não possuírem etapa de lavagem nem amplificação do sinal, como na metodologia EIA.
Os testes moleculares, mesmo que altamente sensíveis, não diferenciam carregadores colonizados de pacientes com infecção ativa6. Ter acesso a um completo resultado de C. difficile permite rápida decisão clínica contra essa infecção gastrointestinal altamente contagiosa que configura uma ameaça grave à saúde pública, podendo conter ainda uma possível contaminação hospitalar e auxiliar no manejo de custos no controle do problema.
Referências
1. Crobach, M.J.T. et al. (2009) Data review and recommendations for diagnosing Clostridium difficile infection (CDI). European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID), CMI, 15, pp 1053-1066.
2. Polage, C. et al. Overdiagnosis of Clostridium difficile Infection in the Molecular Test Era. JAMA Intern Med 2015; 175(11):1792-1801.
3. Dubberke, E.R. et al. Strategies to prevent Clostridium difficile infections in acute care hospitals. Infect. Control Hosp. Epidemiol 2008;29(S1): S81-S92.
4. Cohen, S.H et al. Clinical Practice Guidelines for Clostridium difficile Infection in Adults: 2010 Update by the Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA) and the Infectious Diseases Society of America (IDSA). Infect. Control Hosp. Epidemiol 2010;31(5).
5. ESCMID (2016), Update of the diagnostic guidance document for Clostridium difficile infection.
6. https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/2434732.
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