Novo protocolo muda o tempo de jejum para exame que avalia deficiência de hormônio (IGH) de crescimento em crianças com baixa estatura
A Dasa, líder brasileira em medicina diagnóstica e maior empresa da América Latina, reforça seu caráter inovador e científico e vai apresentar 54 trabalhos no 71st AACC Annual Scientific Meeting & Clinical Lab Expo, que acontece entre 4 e 8 de agosto, na Califórnia, EUA.
A produção científica do corpo clínico da Dasa para o congresso mais importante de análises clínicas é dividida em: 29 pôsteres na área de bioquímica clínica, imunoensaios e hematologia, 11 nas áreas de genética e biologia molecular, 11 de infectologia e microbiologia e três de gestão laboratorial.
Dentre os 54 pôsteres, os principais destaques são: um trabalho que indica o papel da dosagem da carga viral de febre amarela como fator prognóstico, que ajuda a definir a conduta de tratamento. Outro trabalho relevante é o pôster sobre uma nova variante, do tipo germinativo, detectada por sequenciamento de nova geração e relacionada com neoplasia mieloproliferativa – doenças de células-tronco que progridem para fibrose medular ou diferentes tipos de leucemias.
“A prática clínica traz as perguntas que fomentam a produção científica do nosso corpo clínico, com resultados aplicados, que muitas vezes impactam mudanças de podem ser de protocolo de coleta a processos de gestão, com ganhos diretos para nossos pacientes”, explica Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.
Pôster premiado
Um dos pôsteres foi premiado como melhor abstract de endocrinologia “Endocrinology Division’s 2019 Best Clinical Abstract Award”; e é um trabalho tão importante que mudou o protocolo nos laboratórios da Dasa. Trata-se do teste de estímulo do hormônio do crescimento (IGH), o exame mais realizado no Brasil para avaliar deficiência do hormônio em crianças (acima de 15kg, com aproximadamente cinco anos) com baixa estatura.
O novo protocolo otimiza os processos, diminuindo a necessidade de tempo de jejum (de 10h para 8h no total), além de garantir mais conforto e diminuir os efeitos colaterais para as crianças, como irritabilidade, sono e pressão baixa. O principal achado é que a alimentação na hora certa, depois de 30` de medicação, não interfere na absorção e nos resultados do exame.
“É um exame difícil porque é demorado para realizar (1h30) e as crianças são mais frágeis, sofrem mais com fome, sono e, muitas vezes, precisam ser medicadas após o exame. O novo protocolo diminui esses impactos e dá mais conforto”, explica Yolanda Schrank, endocrinologista da Dasa e autora do estudo.