As infecções respiratórias estão entre as mais importantes causas de morbimortalidade no mundo. A alta incidência tem relevante impacto nos óbitos, na sobrecarga do sistema de saúde e absenteísmo no trabalho e escola.
Todas as faixas etárias são acometidas, sendo as crianças e os idosos, os mais afetados. Também são particularmente susceptíveis os imunocomprometidos e os portadores de doenças crônicas.
Os vírus são os agentes responsáveis pela maior parte das infecções respiratórias. Dentre os vírus respiratórios considera-se que o Influenza e o Vírus Sincicial Respiratório (RSV) são os que mais impactam na saúde da população quando se refere em necessidade de suporte ambulatorial e hospitalar, como na mortalidade.
A gripe é causada apenas pelo vírus da Influenza. O vírus mais comum é do tipo A, o que, historicamente, provoca os quadros mais graves. Este tipo possui, também, a maior variabilidade genética, incluindo, vários os subtipos H1N1, H3N2, H5N1 e outros.
Já os resfriados são provocados por outros tipos de vírus, como o Vírus Sincicial Respiratório (RSV), que é o maior responsável por infecções respiratórias em crianças menores de dois anos.
No Brasil, no ano 2000, para monitorar a ocorrência de vírus respiratórios, foi implantada a Vigilância de Síndromes Gripais, que além de manter a vigilância sobre o vírus da Influenza, também identifica e monitora outros vírus respiratórios. Os principais objetivos da Vigilância são descrever a sazonalidade, sinalizar o início e fim da estação, identificar e monitorar grupos de alto risco de doença grave e de mortalidade, estabelecer a linha de base para avaliar o impacto e a gravidade de cada epidemia e de futura pandemia, além de identificar os tipos e subtipos de vírus e contribuir na produção de vacinas.
De acordo com o Informe de 28 de junho de 2019 da Secretaria de Vigilância em Saúde, foram notificados 18.237 casos que atendem a definição de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, apenas 77,6% possuem classificação final, sendo 13,4% classificados como SRAG por Influenza e 27% como outros vírus respiratórios. Entre esses outros vírus, 69,4% (2.654/3.826) dos casos foi identificado o Vírus Sincicial Respiratório.
O quadro clínico desenvolvido por um paciente sempre será resultado de uma conjunção de fatores ambientais, virais e do próprio hospedeiro. A Influenza pode ser tratada com medicamentos antivirais e prevenida com a vacina trivalente, o que já não é possível com o RSV. Neste caso, apenas os sintomas serão tratados.
Portanto, o diagnóstico correto, diferenciado e confirmatório entre os vírus respiratórios, são essenciais para avanços no tratamento imediato, oportuno, adequado e para o manejo clínico correto dos casos.
A ECO Diagnóstica possui no seu portfólio os produtos da Linha F-Line (Sistema de Ensaio Fluorescente – “FIA”), que consiste na tecnologia química fluorescente a base de európio, a qual permite uma detecção altamente sensível dos analitos alvos para a linha respiratória.
Dentre outros, a ECO Diagnóstica possui os seguintes testes:
– ECO F Influenza A/B
– ECO F RSV Ag
A tecnologia aplicada na linha F-Line é uma técnica mais sensível e específica que a imunocromatografia, utilizada nos testes rápidos.
Os resultados dos testes são liberados de forma semi-quantitativa, com o valor de COI (índice de corte), que é utilizado para avaliar o nível de infecção do paciente. Os resultados não são mais apenas “positivo” e “negativo”, que em infecções baixas, podem gerar dúvida na leitura.
O kit é completo com controle positivo e negativo e os dispositivos de testes utilizam tecnologia 2D, com informações do lote, validade e procedimento do teste.
Para maiores informações: (31) 3653-2025/ [email protected].
Fonte:
– CARVALHO, F.C. Perfil Epidemiológico das Infecções do Trato Respiratório por Acometimento do Vírus Sincicial Respiratório, Brasil, 2015 a 2017. Centro Universitário de Brasília. Brasília, 2018.
– Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/gripe
– FREITAS, A. R.R. Impactos dos vírus Influenza e Sincicial Respiratórios na mortalidade e internações e suas implicações para as políticas públicas no Brasil. Universidade Estadual de Campinas, 2014.