Resultado preciso da capacidade respiratória depende do seguimento de boas práticas para coleta de sangue
Um recurso tem se mostrado fundamental para avaliação da condição e para o tratamento dos pacientes com Covid-19: o exame de gasometria. Usado em situações críticas de insuficiência respiratória, é uma solução importante para análise e para o gerenciamento dessa condição. Precisão do resultado, no entanto, depende do seguimento de recomendações de boas práticas para a coleta das amostras, conforme orienta o CLSI.
A gasometria mede o pH e os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue de um paciente. A verificação dos gases sanguíneos é utilizada para verificar o equilíbrio ácido-base do organismo, diretamente relacionado com a performance pulmonar e metabólica.
O ideal é que a amostra seja coletada diretamente da via arterial, sem qualquer contato com o ar nem manipulação da amostra para manter os padrões de saturação do oxigênio, o pH e a concentração de cálcio inalterados.
A exposição do sangue ao ar, mesmo por períodos curtos, de 10 a 30 segundos, assim como a homogeneização da amostra contendo uma bolha de ar, podem resultar em alterações significativas no exame de gasometria.
Uma das formas de minimizar a ocorrência desses erros pré-analíticos é seguir algumas recomendações de boas práticas para a coleta das amostras de gasometria, como o uso de seringas preparadas.
A BD, empresa líder global em tecnologia médica, tem disponível no Brasil, entre as soluções para o mercado pré-analítico, a Seringa BD A-line™ 1ml e 3ml , para coleta em linhas arteriais, e a Seringa BD Preset™ com agulha com dispositivo de segurança, para coleta através de punção.
As seringas possuem heparina de lítio balanceada com cálcio em proporção de 50 UI/mL. O dispositivo permite a análise de todos os parâmetros críticos, incluindo eletrólitos, e evita o risco de diluição ou de formação de coágulos por uma incorreta proporção de heparina líquida, oferecendo maior estabilidade e qualidade da amostra, auxiliando no correto tratamento do paciente.
Além da coleta da amostra, o manuseio, o transporte e a qualidade do laboratório clínico são os outros fatores que podem afetar a precisão do resultado exame de gasometria.