Por Thaís Nani, MSc, PhD*
Análise molecular de DNA a partir de amostra de plasma durante a gravidez tem aplicação clínica importante para o pré-natal por ser um teste não invasivo para diagnóstico. Esta abordagem evita os riscos associados a técnicas invasivas convencionais, como a amniocentese. A pesquisa do DNA materno possibilitou a descoberta da presença do DNA fetal na amostra da mãe, o que abriu um leque de possibilidades para pesquisas genéticas1.
O teste de sexagem fetal tem sido um dos mais procurados no mercado. Graças aos avanços da tecnologia e desenho de experimentos cada vez mais sensíveis, é possível identificar o sexo do bebê logo no início da gestação. Esse teste alivia a ansiedade dos pais que estão aguardando por esse momento tão especial de suas vidas. Não só para aliviar a ansiedade, esse teste é solicitado por médicos quando há suspeita de alguma doença familiar de origem genética ligada ao cromossomo Y, para que o monitoramento da gestação seja realizado com todos os cuidados recomendados para cada caso.
O teste é realizado a partir do sangue materno e, portanto, o protocolo de extração de DNA pode ser realizado de forma padrão como para qualquer outro teste. No entanto, por se tratar da identificação de DNA raro (baixa frequência) que está circulando no sangue materno (cffDNA – cell free fetal DNA), faz-se necessário um desenho de experimento bastante sensível, livre de contaminantes e produtos de qualidade.
Vale a pena investir em kits de extração específicos para detecção de DNA circulante (cfDNA) para aumentar a sensibilidade do teste e oferecer aos pais a possibilidade de determinação do sexo de seus filhos cada vez mais cedo. A Macherey Nagel- MN, empresa de referência no mercado desse tipo de produto, apresenta em seu portfólio o kit NucleoSpin cfDNA XS, Micro kit for cell-free DNA from plasma que é indicado para esse tipo de amostra e finalidade, com protocolos flexíveis e ajustáveis para procedimento de alta sensibilidade, em que o maior rendimento de DNA e concentração são necessários.
Após a etapa de extração o material genético, onde contém o cffDNA, o teste segue usualmente para o ensaio de PCR ou qPCR. A determinação do sexo fetal a partir do plasma materno está principalmente limitada à detecção de sequências que são herdadas do pai e são ausentes no genoma materno como: o gene SRY, sequências DYS14 e DAZ que estão localizadas no cromossomo Y2. Assim, se o resultado do teste foi positivo para algum desses alvos o sexo do bebê é masculino, e se o resultado for negativo, o sexo do bebê é feminino. Para tal, são necessários primers específicos para uma dessas principais regiões alvo, bem como para um controle endógeno. Os ensaios mais procurados são aqueles de PCR em tempo real com o uso de sondas de hidrólise, pois proporcionam maior especificidade e sensibilidade.
A empresa Metabion, especializada em síntese de oligos, oferece a produção de primers e sondas customizadas em um único tubo na concentração específica desejada para o teste. Essa apresentação de produto, com mix de primers e sondas, também é de alta procura por ser um facilitador na rotina do usuário, pois permite minimizar erros relacionados à pipetagem e ao preparo de soluções quanto à sua concentração.
As empresas Macherey Nagel – MN e Metabion em parceria com Molecular Biotecnologia, atualmente única distribuidora autorizada no Brasil para a linha de produtos para bioanálises e síntese de oligos respectivamente, oferecem suporte técnico científico sem custo para desenho das melhores estratégias e soluções para os projetos dos laboratórios que executam testes genéticos.
*Thaís Nani é graduada em Ciências Biológicas pela UNIFAL-MG, mestre e doutora em Ciências com ênfase em Genética e Citogenética pela UFLA. Atualmente assessora científica da Molecular Biotecnologia Ltda., representante e distribuidora das empresas Macherey Nagel – MN e Metabion no Brasil.
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Referências:
1. Lo YMD, Corbetta N, Chamberlain PF, Rai V, Sargent I, Redman C, Wainscoat J. Presence of fetal DNA in maternal plasma and serum. Lancet 1997; 350:485–487.
2. Wright CF, Burton H. The use of cell-free fetal nucleic acids in maternal blood for non-invasive prenatal diagnosis. Human reproduction update 2009; 15(1):139-51.