A Sexagem Fetal, realizada no Alvaro Apoio, é uma nova técnica não invasiva para determinação do sexo do bebê. Qualquer mulher grávida pode fazer a partir da oitava semana de gestação, contada da última menstruação.
Com uma amostra de sangue da mãe, este teste está baseado na identificação de fragmentos do cromossomo Y originados de células fetais da placenta presentes na circulação materna.
Como apenas indivíduos do sexo masculino possuem esse cromossomo dentro de suas células, a presença destes fragmentos indica a gestação de um menino, assim como sua ausência indica uma menina.
Importante lembrar que o exame não detecta gravidez. Assim, se uma mulher que não estiver grávida fizer o teste, este apontará resultado de menina, pois apenas identificará a ausência de DNA masculino.
Para quem o teste é contra-indicado por interferir na análise?
Mulheres que foram transplantadas
Que tenham passado por transfusão de sangue nos últimos 6 meses
Em uso de anticoagulante à base de heparina (ex: Clexane)
E se a gravidez for de gêmeos, como funciona o resultado?
Para gêmeos idênticos (chamados de univitelinos), o resultado é válido para ambos os bebês. Para gêmeos fraternos (presença de duas placentas), a presença de DNA masculino significa que ao menos um dos gêmeos é menino. Se o resultado do teste for menina, indica que ambas as gêmeas são meninas.
Em gestação gemelar pode acontecer a perda de apenas um dos embriões, o que é relativamente comum em procedimentos de FIV (fertilização in vitro). Neste caso pode ocorrer resultado falso-positivo se o embrião viável for feminino e o embrião que não sobreviveu for masculino. Isto porque a placenta do embrião que não sobreviveu pode permanecer viável por um período prolongado e o DNA fetal detectado nesse teste provém da placenta.
Alta especificidade
O método de PCR desenvolvido para a determinação do sexo fetal possui excelente sensibilidade e permite o cuidado adequado em doenças relacionadas a esta determinação. Como por exemplo, a descontinuidade de tratamento de alto risco com dexametasona em gestantes de fetos masculinos com suspeita de hiperplasia adrenal congênita. O teste quantitativo por PCR em tempo real poderá ser usado como um teste preliminar, evitando a coleta do vilo coriônico para a pesquisa de desordens do cromossomo Y.