O vírus da hepatite C (VHC ou do inglês hepatites C vírus, HCV) é o agente causador da doença infecciosa hepatite C, anteriormente chamada hepatite não-A não-B, correspondendo a grande parte das hepatites pós-transfusionais que não podiam ser identificadas pelos testes sorológicos de hepatite A e B já existentes. Somente após cerca de uma década dos primeiros relatos da hepatite não-A não-B, identificou-se o agente etiológico vírus C como o agente infeccioso da hepatite C.
Atualmente, a hepatite C é considerada um importante e crescente problema a nível mundial de saúde e é disseminada por todos os continentes com diferentes graus de prevalência. Estima-se que aproximadamente 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C, sendo que um número considerável dessas pessoas desconhece o fato de possuir o vírus, fazendo com que aproximadamente 700 mil pessoas morram por ano devido a complicações de saúde relacionadas à infecção pelo HCV, como cirrose, carcinoma hepatocelular e falência do fígado.
Pelo fato de o Brasil ser um país de proporções continentais com grandes variações demográficas, sociais e culturais, muitos dos estudos com a finalidade de determinação da prevalência do HCV no país limitam-se a populações específicas ou áreas geográficas restritas (como por exemplo, populações privadas de liberdade ou doadores de sangue de determinada região geográfica) fazendo com que os estudos de prevalência apresentem dados ainda pouco precisos. Entretanto, dados divulgados na literatura apontam que a prevalência nacional do HCV esteja situada entre 1 e 3% da população brasileira.
A transmissão do vírus da hepatite C ocorre majoritariamente por via parenteral, principalmente através de exposições percutâneas ao sangue contaminado. São considerados indivíduos de risco usuários de drogas injetáveis, pessoas que receberam transfusões sanguíneas ou hemoderivados anteriormente ao ano de 1994, portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), pacientes transplantados, em hemodiálise ou hemofílicos e pessoas em privação de liberdade.
Outras formas de transmissão são conhecidas, porém com menor incidência, sendo consideradas vias raras, como é o caso da transmissão vertical mãe-criança, transmissão através relação sexual (menos de 1% em parceiros estáveis), por meio de procedimentos invasivos (por exemplo, tratamentos odontológicos), confecção de tatuagens e piercings e o uso compartilhado de objetos pessoais como lâminas de barbear, escovas de dente e ferramentas de manicure, como alicates de unhas.
O período de incubação do vírus da hepatite C pode variar de 15 dias a seis meses e a infecção pelo HCV é dividida em fase aguda e crônica. Tanto a hepatite aguda quanto a crônica, ocasionadas pelo vírus C, são geralmente assintomáticas, caracterizando uma infecção silenciosa. Quando presentes, os principais sintomas são febre, fadiga, perda de apetite, urina com coloração escura e icterícia.
Caracteriza-se como fase aguda os primeiros seis meses da infecção, nos quais é raro a apresentação de sintomas da doença e o risco de morte relacionado à presença do vírus é baixa. Além disso, entre 15 a 45% das pessoas infectadas apresentam cura espontânea sem administração de um tratamento. Quando a infecção persiste além dos primeiros seis meses, ocorre a chamada fase crônica (entre 55 a 85% das pessoas infectadas) e sua confirmação se dá através de resultado anti-HCV positivo e a persistência de RNA HCV positivo por mais de seis meses. Estima-se que 71 milhões de pessoas infectadas pelo HCV no mundo encontram-se na fase crônica da doença. Nesta fase, o risco da infecção evoluir para um quadro de cirrose hepática dentro de 20 anos é de 15 a 30% caso não ocorra intervenção terapêutica e, dentre a população com cirrose, 1 a 5% das pessoas desenvolvem hepatocarcinoma. A infecção pelo HCV já é a maior responsável por cirrose e transplante hepático no Mundo Ocidental.
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