Em 2019, o Ministério da Saúde registrou um aumento de 488% nos casos de dengue em relação ao ano anterior1. Era esperado que a epidemia se mantivesse em 2020, mas com a chegada da Covid-19 e a diminuição da circulação de pessoas, isso não ocorreu. Entretanto, a previsão é de que esse cenário seja revertido nesse ano e que o sistema de saúde tenha que lidar concomitantemente com os quatro subtipos da dengue no país.
O médico virologista e professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Maurício Nogueira, acrescenta que os casos das variantes dengue 1 e dengue 4 ainda surgem pelo país, mas devem diminuir gradualmente, uma vez que foram causadoras de epidemias recentes. Já a dengue 2, que acometeu o país anteriormente, deve continuar se disseminando, com significativo aumento nas regiões Norte e Nordeste, litoral brasileiro e nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Uma das preocupações no momento é a reintrodução da dengue 3, que não circula no país em grandes proporções há 10 anos, cuja chegada pode trazer graves consequências, como informou o Dr. Nogueira.
O diagnóstico precoce é o maior aliado para parar a rápida evolução da doença garantindo a eficácia do tratamento e para evitar a mortalidade ou possíveis sequelas. Seguindo esse raciocínio, os testes têm um peso fundamental para o indivíduo e, sob o ponto de vista epidemiológico, podem promover a distinção de infecções como zika e chikungunya, que causam sintomas passíveis de serem confundidos em um diagnóstico clínico.
Hoje no Brasil, a testagem para detecção da dengue baseia-se em larga escala na sorologia por meio dos métodos tradicionais de ELISA, em alguns casos, faz-se o uso da técnica molecular PCR (Polymerase Chain Reaction), mas o destaque é a utilização das ferramentas imunocromatográficas de diagnóstico rápido. O virologista Mauricio Nogueira diz que é preciso um conhecimento detalhado de cada metodologia, pois a utilização de cada uma varia conforme o período da infecção e características particulares de infecção primária ou secundária.
Os três marcadores sorológicos para diagnóstico da dengue na prática clínica são os anticorpos IgM (fase inicial) e IgG (memória imunológica), e o antígeno NS1, que está presente nos quatro subtipos de dengue em circulação.
Os testes rápidos point-of-care podem ser executados na beira do leito, oferecendo ganhos quanto à rapidez na execução e alta especificidade. Os resultados são disponibilizados em até 30 minutos e, em caso de positividade, são totalmente confiáveis, como destaca o especialista.
O médico menciona que o cenário ideal para o diagnóstico é a utilização de todos os marcadores ao mesmo tempo, apoiados em um exame clínico de qualidade e correta interpretação dos resultados.
A Abbott possui um diversificado portfólio de testes ELISA e point-of-care para detecção de antígeno e anticorpo e também para identificação conjunta dos marcadores. O produto Bioline™ Dengue Duo NS1/IgM/IgG detecta simultaneamente Ag e Ac em fase aguda e de convalescência em amostras de soro, plasma ou sangue total, com resultados entre 15 e 20 minutos. Possui sensibilidade de 92,4% e especificidade 98.4% para o antígeno; e sensibilidade de 94,2% e especificidade 96,4% para os anticorpos.
A utilização da solução garante resultados rápidos e descentralizados e empodera o profissional de saúde em sua tomada de decisão.
Portfólio dengue:
Testes rápidos imunocromatográficos:
– BIOLINE™ DENGUE DUO NS1/IgM/IgG: Detecção simultânea de antígeno e anticorpos em fase aguda e fase de convalescência
– BIOLINE™ DENGUE NS1: Detecção do antígeno NS1
– BIOLINE™ DENGUE IgG/IgM: Detecção simultânea dos anticorpos IgG e IgM
Metodologia ELISA:
– Panbio® Dengue IgM Capture ELISA
– Panbio® Dengue IgG Capture ELISA
– Panbio® Dengue Early NS1 Rapid
– Panbio® Dengue IgG Indirect ELISA
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Referência:
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